Após ser chamado de louco, Putin minimiza declaração de Trump

Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Vladimir Putin está “completamente louco” e avalia impor novas sanções econômicas à Rússia. A crítica ocorreu após um ataque russo com 367 drones e nove mísseis contra o território ucraniano no fim de semana que resultou na morte de, pelos menos, 12 pessoas. As sirenes de alerta ainda soaram em cidades ucranianas na manhã desta segunda-feira (26). A população teme novos ataques como os bombardeios que ocorreram neste fim de semana. A ofensiva causou a reação de Trump, que havia conversado com o presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada e demonstrado otimismo em relação a negociações de paz. Trump disse nesta segunda-feira que não sabe o que aconteceu, afirmou que Putin ficou completamente louco e está matando muita gente. O presidente americano levantou a possibilidade de impor novas sanções à Rússia. O Kremlin minimizou a declaração e afirmou que a fala de Trump e outros líderes mundiais deve ser resultado de uma enorme sobrecarga emocional.
Faixa de Gaza
O médico palestino que perdeu nove dos dez filhos em um ataque israelense na faixa de gaza ainda está internado em estado crítico. Segundo a equipe do hospital, a vida dele está em risco. Hamadi Al-Najjar estava com as crianças quando a casa onde vive foi bombardeada. Apenas o filho de onze anos sobreviveu. A esposa dele, que também é medica, estava trabalhando na hora do ataque. As crianças assassinadas tinham entre 6 meses e treze anos de idade. A tragédia soma-se a milhares de casos que ocorrem em Gaza diariamente. Nesta segunda-feira, outros 45 palestinos morreram em ataques israelenses no território. Entre os falecidos, 30 eram desabrigados que estavam em uma escola na Cidade de Gaza.
Venezuela
O partido de Nicolás Maduro manteve maioria no parlamento venezuelano. A sigla recebeu 83% dos votos nas eleições deste domingo, segundo a autoridade eleitoral do país. O pleito foi marcado por alta abstenção: 60% dos venezuelanos não compareceram às urnas. Também houve boicote de líderes da oposição, que acusam o governo de ter manipulado o resultado das eleições presidenciais de 2024. O partido de Maduro governa a Venezuela desde 1999, quando Hugo Chávez assumiu o poder.