Em meio a crise humanitária, Haiti tem novo primeiro-ministro

O Haiti tem um novo primeiro-ministro. Foi empossado, hoje, o Juízo de Transição Governamental, que tem a árdua tarefa de restabelecer a segurança do país, onde a violência das gangues vem aprofundando ainda mais a crise humanitária.
O parecer tem nove membros, indicados por partidos políticos e da sociedade social, da diáspora haitiana e de líderes religiosos. Assume uma vez que primeiro-ministro interino, Michel Patrick Boisvert, que era ministro das finanças do governo anterior.
No oração de posse, Boisvert disse que o Haiti está numa encruzilhada, na procura de soluções para superar esta crise política multidimensional, cujas consequências são prejudiciais à população, à propriedade e às infraestruturas públicas e privadas.
O até logo primeiro-ministro, Ariel Henry, renunciou por meio de uma epístola divulgada hoje (25), assinada a partir de Los Angeles, nos Estados Unidos e com data dessa quarta-feira. Um dos membros do parecer, Smith Augustin, disse que a primeira missão é abordar a questão da segurança e organizar eleições em todos os níveis, para entregar o país a um governo eleito, constitucional e operacional.
A cerimônia de posse do parecer iria ocorrer no palácio vernáculo, no núcleo da capital, Porto Príncipe. Mas mesmo com a segurança reforçada, as redondezas foram cândido de ataques a tiros das gangues nos últimos dias. Por motivo disso, a posse foi transferida para o gabinete do primeiro-ministro, nos periferia da cidade, também sob potente esquema policial.
Ontem, o líder criminoso Jimmy Cherizier, o Barbecue, ameaçou os membros do parecer e exigiu que as gangues façam secção do porvir governo.